Nos últimos anos temos visto o aparecimento de uma grande quantidade e
variedade de livros, documentários, estudos e análises acadêmicas a
respeito da gnose, dos gnósticos e do gnosticismo antigo.
A causa de tudo isso reside na descoberta, em 1945, de uma vasta
documentação copta-gnóstica denominada de Biblioteca de Nag Hammadi, a
qual já foi totalmente traduzida para o inglês (em parte para o
português).
Graças a isso, gradativamente, a gnose e os gnósticos passaram a ser
reabilitados historicamente falando. Se antes eram considerados hereges e
anticristãos, a partir dessa descoberta uma nova percepção ganhou forma
e força: a de que o gnosticismo é muito mais que uma suposta heresia
antiga passando a ser considerado um ramo cristão de relevante
importância no mundo moderno.
Para nós, que estamos comprometidos com a gnose contemporânea de
Samael Aun Weor, todo esse material que tem sido publicado em diversos
países, incluindo o nosso, nos enche de alegria e contentamento. Porém,
ao mesmo tempo, também nos traz alguma preocupação, devido ao fato de
que a palavra ‘gnose’ passou a sofrer abusos quanto ao seu uso e seu
real significado.
Portanto, alguns esclarecimentos iniciais se tornam necessários.
Nosso campo de ação, no momento, compreende as seguintes esferas ou
frentes de trabalhos, a saber:
Igreja – Igreja Gnóstica do Brasil (IGB)
Escola – Academia Brasileira de Gnose (ABRAGNOSE)
Editora – Editora Samael Aun Weor (EDISAW)
Na sequência fazemos alguns comentários a respeito disso.
A IGREJA
A Igreja Gnóstica do Brasil, formalmente, como pessoa jurídica, foi
criada em 9 de abril de 1994, na cidade de Curitiba. Até essa data, a
parte eclesiástica estava oculta, não era acessível ao público. Mas,
quando consideramos o marco inicial da chegada da gnose ao Brasil, temos
que voltar no tempo, ao ano de 1960, e ir à cidade de São Paulo, quando
foi criada a instituição denominada Movimento Gnóstico Cristão
Universal.
O propósito maior da Igreja Gnóstica é o de dar continuidade à
tradição gnóstica e o de levar os sagrados sacramentos a todos aqueles
que se sentem atraídos a buscar e participar das atividades dos templos
gnósticos. No momento, estamos presentes nas cidades de São Paulo e de
Curitiba.
A ESCOLA
No passado, no Brasil a partir de 1960 e fora do Brasil desde 1950,
igreja e escola eram um só corpo jurídico. Com o tempo e a necessidade,
buscou-se dar autonomia a cada atividade. Hoje, no mundo, cada
organização gnóstica criada a partir da doutrina e da obra de Samael Aun
Weor, segue sua própria ordem interna.
Quanto a nós, já citado acima, temos quatro áreas de atuação. A
Escola é por nós denominada Academia Brasileira de Gnose. É uma
organização jurídica autônoma e independente, criada com o propósito de
realizar cursos, palestras, seminários, vídeos e material didático.
Funciona como braço auxiliar da Igreja Gnóstica; na prática, atua como
se fosse a mesma organização. A diferença está na natureza das
atividades: a Igreja tem atuação espiritual e religiosa; a escola tem
atuação educativa, formativa, cultural; não realiza ritos nem pratica
cerimônias religiosas.
A EDITORA
A Editora Samael Aun Weor – EDISAW é o departamento editorial da Igreja
Gnóstica do Brasil e da ABRAGNOSE. Nosso objetivo é traduzir e colocar à
disposição do público brasileiro toda a obra escrita e transcrita do V.
M. Samael Aun Weor, originalmente publicada em espanhol.
Podemos assegurar e garantir que nossos livros oferecem conteúdo
original e integral, de modo a poder tranquilizar o leitor brasileiro
sobre a
fidedignidade do texto, a qualidade gráfica e editorial, as
traduções (realizadas por profissionais que estudam e conhecem
profundamente a obra gnóstica) e preço justo e acessível.
A Editora foi criada em 2009, devido ao fato de havermos constatado
na época que havia uma grande deficiência nas obras que por aqui
circulavam ou foram anteriormente traduzidas. Os livros que até então
existiam e eram oferecidos ao público brasileiro, além de apresentarem
tradução sofrível, também tinham baixa qualidade gráfica e editorial,
além de custos exorbitantes.
Paz Inverencial!
Autor: Monsenhor Karl Bunn